sexta-feira, 13 de março de 2015

Mário de Pinho visita Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí

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Com o objetivo de estreitar laços em buscas de resultados efetivos no combate à crise hídrica enfrentada atualmente, o Vereador Mário de Pinho e o Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí, Celem Mohallen se reuniram na tarde desta quarta-feira na sede do Comitê, localizada na Universidade Federal de Itajubá.

Na oportunidade, o Presidente do Comitê apresentou ao Vereador o Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí, um documento composto por milhares de páginas que reúne plano de ações, projetos, relatórios, estudos e mapas das regiões pertencentes à Bacia. Além disso, o encontro foi uma oportunidade para que o vereador pudesse conhecer as diversas atividades realizadas pelo Comitê, bem como suas funções e intenção de ações.

Os Comitês de Bacia Hidrográfica são órgãos colegiados, consultivos e deliberativos, que constituem a base do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Compostos por representantes dos governos do estado, municípios, organizações civis e usuários de água, os “Comitês têm como objetivo a gestão participativa e descentralizada dos recursos hídricos naquele território, utilizando-se da implementação dos instrumentos técnicos de gestão, harmonizando os conflitos e promovendo a multiplicidade dos usos da água, respeitando a dominialidade das águas, integrando as ações de todos os governos, no âmbito dos Municípios, dos Estados e da União, propiciando o respeito aos diversos ecossistemas naturais, promovendo a conservação e recuperação dos corpos d'água, garantindo a utilização racional e sustentável dos recursos para a manutenção da boa qualidade de vida da sociedade local”.

Criado em 1998, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí  tem como missão realizar a gestão participativa e descentralizada dos recursos hídricos ligados a 48 municípios mineiros. Seu papel é informar, debater, esclarecer e defender as águas e sua preservação.

O Comitê tem desenvolvido palestras educativas nas escolas para crianças e jovens com a intenção de conscientizá-las sobre a crise hídrica. O projeto educativo desenvolvido pelo Comitê se expande ainda para os meios de comunicação em formato de spot de utilidade pública, divulgado sem custo nos veículos.

Um assunto levantado por Mohallem foi o Fundo de Recuperação das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas (Fhidro). O Fhidro tem como objetivo dar suporte financeiro a programas e projetos que incentivem a racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos em Minas Gerais. Os municípios devem apresentar projetos para que sejam contemplados. Um levantamento de nascentes pode gerar um banco de dados para projetos.

A reunião não apresentou “gravíssimos” problemas de abastecimento de água, mas apontou a zona rural como uma área de preocupação iminente. Um relatório da Bacia do Rio Grande demonstra que do ano de 1979 a 2014 houve queda no abastecimento de água, porém a maior queda foi detectada no último ano.

O que se conclui através de debates é que o problema “crise hídrica” não se trata apenas de falta de chuva, mas também falta de gestão de recursos hídricos e de meio ambiente.
Dados curiosos da reunião é que a energia elétrica gerada pelo sol em um dia no planeta seria o suficiente para abastecê-lo por 27 anos.

Outra informação colhida é de que uma ação da Copasa cede material para ações de onze nascentes em Piranguçu (MG), depois de levantamento realizado pelo Comitê.

Um encontro realizado na capital contou com a participação de 33 dos 36 Comitês existentes no Estado e tentou demonstrar a importância do reconhecimento das ações desenvolvidas em cada região pelos Comitês existentes.

Com a reunião, o objetivo é que os laços entre Município e Comitê passam a ser estreitados e que ambos possam trabalhar em prol da mesma essência.


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